segunda-feira, 24 de junho de 2019

Butterflies - Capítulo 30




Quando estávamos próximos ao hotel em que Michael estava hospedado, ele me deu um casaco grande, preto e com capuz para que eu vestisse.

-Veste isso baby e coloca o capuz. Não tem paparazzi aqui, mas os funcionários do hotel sabem quem eu sou.

-Tudo bem.

-Karen, olha para mim… não estou escondendo você para me proteger. Para mim, pouco importa quem eles pensem que você é, desde que não possam te reconhecer. Não quero criar problemas para você aqui, um escândalo envolvendo seu nome. Isso é mais para te proteger. Você sabe o que os noticiários fariam com seu nome e sua reputação em uma situação como essa. 

-Não se preocupe baby. Isso não tem importância alguma para mim.

Assim que chegamos ao hotel, Michael desceu do carro primeiro e notei que um cartão havia caído do seu bolso. Devia ser o cartão de acesso ao quarto… Como ele estava com muita pressa para subir sem ser visto, guardei no meu bolso e subimos para o andar em que ele estava hospedado sem maiores problemas. Subimos só nós dois e achei estranho que não houvesse seguranças no corredor.

-Onde está todo mundo?

-Nos acessos ao andar baby. Aqui nesse corredor, somos só eu e você. Não quero ninguém nos ouvindo hoje… porque vamos fazer um pouco de barulho.

Enquanto falava comigo, percebi que ele procurava o cartão da porta no bolso. Ele estava com dificuldade em encontrá-lo. Resolvi dificultar um pouco mais as coisas para ele…

-Parecemos dois bandidos de capuz…

Ele ria enquanto procurava o cartão.

-Sim… dois bandidos prestes à arrombar uma porta. Me deixa achar essa porcaria de cartão baby. - Ele ria um pouco nervoso.

-Estou com esse casaco enorme e ninguém saberia onde suas mãos estão…

-Não me provoca…

-Quer ajuda para procurar o cartão?

Perguntei e comecei a passar minha mão por toda sua calça. Comecei a desabotoá-la, enquanto beijava seu pescoço.

Ele desistiu do cartão por um instante. Começou a me beijar, deslizando as mão por baixo da minha blusa. Sua calça já estava aberta e eu comecei a estimula-lo ali mesmo.

-Se eu não achar essa porcaria de cartão, vou fazer amor com você aqui mesmo.

-Você é um garoto mimado que não está acostumado a guardar a própria chave. Acho que teremos que chamar um de seus seguranças. - Eu disse rindo.

-Você está bem atrevida hoje, não acha? Não quero ninguém aqui além de nós dois. Esse cartão tem que estar aqui em algum lugar.

Enquanto ele procurava mais uma vez em seus bolsos, coloquei o cartão entre meus seios. Ele estava tão preocupado que nem percebeu meus movimentos.

-Procurou em todos os lugares em que você esteve hoje Michael? 
-Claro que sim…

Ele me disse enquanto erguia seu olhar para mim…

  -Menos aí…

Ele foi pegar o cartão e eu o impedi. 

-Não com as mãos. Não sem me dar uma recompensa por ter encontrado nosso precioso cartão da porta.

Ele me virou na parede ao lado do quarto e abriu minha calça, colocando suas mãos por entre minhas pernas enquanto beijava e sugava meus seios. Ele pegou o cartão com a boca…e com ele finalmente em suas mãos…

-Vou te dar todas as recompensas que você merece… Lá dentro. Não acredito que a chave estava com você o tempo todo. - Ele me disse rindo.

-Você deixou cair no carro. Desculpa … Não resisti.

-Vai ter volta “Long Legs” …

Quando abri meus olhos pela manhã não sabia que horas eram, mas o sol brilhava lá fora. Me virei e Michael me observava com um sorriso no rosto. E essa era sempre a primeira coisa que eu devolvia para ele. Ele tinha um sorriso tão meigo, atencioso e cheio de amor, que o sorriso saia de mim, de volta para ele, sem que eu ao menos percebesse.

-Bom dia Mike.

-Bom dia Baby. Estava te admirando…

-Eu percebi.

-Fiquei aqui pensando… você é uma daquelas pessoas…

-Que tipo de pessoa?

-Dizem que existe aquela pessoa que aparece na sua vida e que vai ter seu coração para sempre. E a gente nem percebe que se trata dessa pessoa quando ela surge, porque você já está cego de amor desde o começo. É assim que eu me sinto quando me lembro da primeira vez que eu pus meus olhos em você… E agora eu sei que sou capaz de cruzar o oceano para te achar, para te tocar.

-Ainda bem que você me achou mais uma vez, porque eu já não suportava mais tanta saudade. Você é dono dos meus desejos e dos meus pensamentos. Você me tem de um jeito que eu nunca imaginei que fosse possível… ainda que longe de mim.

-Você é minha…- Ele me disse rindo.

Naquele instante, não entendi muito bem seu riso de moleque na última frase, mas não quis questionar, já que ele foi me puxando para fora da cama em seguida.

-Vamos comer alguma coisa baby… já mandaram o café.

-Preciso ir ao banheiro, me vestir …Estou só de calcinha e sutiã…Quem toma café da manhã assim?

-Você não precisa de nada disso … vem …

Chegado na sala, a primeira coisa que vi foi a mesa de café e quando ergui meus olhos para o espelho eu não acreditei no que estava vendo. Eu não sabia se eu ria ou dava uns tapas nele. Ele tinha escrito no meu corpo com a caneta permanente que eu havia dado para ele em casa.

-Você escreveu na minha barriga enquanto eu dormia? “You Are Mine!”

Ele ria sentado na cadeira e não falava nada… apenas ria sem parar.

-Sou sua … mas precisava marcar à caneta? Permanente? Isso não vai sair fácil.

À essa altura eu ria com ele e sabia que era uma vingança pelo cartão do dia anterior.

-Esqueci de escrever uma coisa … Posso?

-Pode … já escreveu na minha barriga toda.

Ele parou de rir e olhou dentro dos meus olhos.

-Na barriga foi uma brincadeira Baby. O que vou escrever agora, eu espero que você nunca se esqueça, porque tem meus sentimentos em cada letra.

Ele pegou a caneta e escreveu “Love you” em cima do meu peito.

-Posso? - perguntei para ele, pedindo a caneta.

-Claro.

Eu escrevi no peito dele “Forever in My Heart”

-Também tem meus sentimentos em cada letra.

-Sei disso baby.

Devidamente rabiscados, tomamos café e fomos para o sofá. Ele me puxou para o seu colo e eu o beijei ajeitando seu cabelo.

-Você volta para casa que horas Mike?

-Só à noite baby … sobre aquilo que conversamos ontem… Queria te dizer algumas coisas.

-Claro baby, qualquer coisa.

-Nós não vivíamos juntos, não tínhamos nada assumido publicamente… Eu te procurava sempre que eu podia, mas sempre te pegava de surpresa… Mas eu te amo assim, você me faz feliz assim. Eu quero muito que você volte, mas às vezes me pergunto se você veio para Paris em razão da relação que tínhamos…

-Eu sinto que ainda temos tudo que sempre tivemos baby e eu amo cada segundo do que vivemos. Estamos juntos hoje, mais uma vez e nem sei ao certo, se em algum momento estivemos separados. Temos um ao outro quando estamos juntos. Eu não quero nada além do que você já me dá… porque é muito e significa muito para mim. Seu amor me basta. Sempre bastou e achei que você soubesse disso.

-Eu sentia que sim, mas precisava ouvir de você, para que eu pudesse te pedir mais uma vez para voltar… Agora eu sei que posso te pedir sem medo. Volta para perto de mim.

-Eu quero voltar, mas preciso que apareça uma oportunidade. Assim que isso acontecer eu volto. Só não sei te dizer quando, porque não depende de mim.

Ele fez uma pausa, me beijou, envolvendo meu rosto com suas mãos …

-Farei o que estiver ao meu alcance para que isso não demore para acontecer… E se demorar, eu volto para te ver. Agora sei onde você mora. - Ele me disse rindo.

-E eu vou abrir a porta para você de madrugada como sempre.

-Sou completamente louco por você… 

-Não vejo essa loucura toda desde ontem à noite e já estou com saudades.

Eu comecei a beijar sua boca, enquanto percorria seu corpo com minhas mãos. Sua pele era sempre quente e aquele calor que ele emanava do seu corpo, me envolvia inteira. 

Sentia sua boca percorrendo meu pescoço e suas mãos desabotoando meu sutiã e deslizando as alças pelos meus ombros.

-Deita baby, me deixa ver você…quero tocar cada centímetro do seu corpo.

Ele se virou sobre mim no sofá e colocou meus braços para cima.

-Deixe suas mãos onde estão. Fecha seus olhos e se entrega para mim.

Quando ele cobriu meu corpo com o dele, eu podia sentir que naquele instante ele era meu, por inteiro. Eu tinha seu corpo sobre mim e dentro de mim. Eu tinha seus pensamentos e sentimentos. Sentia todo amor que ele tinha por mim a cada vez que ele sussurrava meu nome no meu ouvido, cada vez que ele me dizia como sentia falta do gosto do meu corpo, a cada gemido.

Ele segurava minha nuca com uma de suas mãos e apertava pela lateral do meu quadril com a outra. Todo seu corpo estava apoiado sobre o meu e sentia seu suor se misturando ao meu. Eu amava o movimento dos seus quadris sobre mim. 

Ele aumentou seu ritmo e a força com que me penetrava, arrancando de mim gemidos altos. Eu sentia prazer em todo meu corpo. Eu queria tocá-lo.

-Me deixa tocar em você…

Ele se colocou a sua boca na minha orelha, me arrepiando inteira.

-Não. Escuta baby… Eu quero que você apenas se entregue, que sinta… Não quero que  você me distraia com seu toque. Deixa eu amar você. Quero ouvir cada suspiro, cada gemido. Quero sentir cada contração do seu corpo quando eu te toco.

-Eu te amo Mike

-Então se entrega inteira para mim agora.

E foi o que eu fiz. Fechei meus olhos e deixei que ele fizesse o que quisesse comigo. Podia sentir que sua única preocupação naquele momento era me dar prazer. Todo prazer que ele fosse capaz de me dar. Ele me enlouquecia quando fazia isso.

Ele me virava em todas as posições que eram possíveis naquele sofá, sem que eu o tocasse, o estimulasse com minhas mãos ou diretamente com meu corpo. Ele gemia alto e rouco enquanto me possuía com força. Eu sentia toda pressão do seu corpo contra o meu e ouvia os ruídos do encontro dos nossos corpos. Eu já não controlava os meus gemidos, quando ele me puxou para o carpete e me colocou de quatro no chão.

Ele sabia como me enlouquecer nessa posição e não foi diferente dessa vez. Michael me penetrou lentamente e eu mal podia sentir o toque dos seus dedos em torno do meu corpo. Uma vez dentro de mim ele começou a movimentar seus quadris rápido, porém sem força alguma, variando o ritmo em que me estimulava, de um jeito que a única coisa que meu corpo sentia era sua penetração em mim, sem mais nada para distrair os meus sentidos. 

Eu sentia meu corpo estremecendo, quando ele me agarrou pelos quadris e veio rápido e com força, arrancando de mim um orgasmo longo e intenso. Dessa vez, gozamos juntos.

Ele se deitou no carpete e eu me apoiei sobre ele, arrumando seu cabelo suado e ele acariciando meus ombros.

-Eu podia passar o tempo que fosse trancada nesse quarto com você… Acho que nunca teria o bastante.

-Queria ter mais tempo aqui com você… Sabe baby, antes de decidir vir para cá, passei noites seguidas pensando em como eu faria se pudesse tocar você mais uma vez… Já estava ficando louco de vontade… eu podia sentir o cheiro do seu cabelo no meu rosto…podia sentir seus beijos pelo meu corpo… era quase real.

-Não é diferente comigo. Eu penso em estar com você, em tirar sua roupa, sentir sua respiração no meu pescoço… esse calor do seu corpo, todos os dias.

Eu o beijei e ele me envolveu em seu beijo e em seus braços. O tempo parou, eu podia beijá-lo a noite toda.

-Está anoitecendo baby. Preciso tomar um banho e organizar as coisas.

-Quer que eu prepare o banho enquanto você arruma suas coisas?

-Quero. Obrigado baby.

-Se precisar de ajuda com alguma coisa me chama.

Fui até o banheiro e liguei as torneiras para que enchessem a banheira. Aproveitei o tempo para recolher minhas coisas que estavam espalhadas pelo quarto. Quando a banheira encheu fui chamá-lo.

-Você não vai entrar comigo?

-Vou Mike. Pode ir primeiro. Vou em seguida. Só vou terminar de arrumar minhas coisas.

-Tá bom. Te espero.

Quando voltei ao banheiro ele estava descansando ali na banheira, de olhos fechados, lindo, perfeito… eu amava tudo nele. Fiquei na porta alguns instantes registrando aquele momento em que o vi sereno, sem preocupações… Em seguida apaguei a luz. 

O banheiro da suite era interno e não possuía janelas, então o ambiente ficou quase que totalmente escuro, não fosse a claridade vinda da iluminação leve do quarto.

Quando eu me aproximei ele abriu os olhos.

-Você apagou a luz … Não dá para ver quase nada! Vamos tomar banho no escuro?

-Não … Vou fazer amor com você no escuro.

Entrei na banheira e me sentei sobre ele. Acompanhava o contorno do seu rosto com meus dedos, descendo pelo seu pescoço e pelo seu peito enquanto o beijava. Sentia suas mãos deslizarem pelas minhas pernas, subindo pelas minhas costas. Quando ele agarrou minha nuca com força eu sabia que ele me queria. 

Me encaixei sobre ele e escutei seus sussurros.

-Hummmm … adoro sentir você em cima de mim.

-Quero suas mãos no meu corpo.

Eu acelerei meus movimentos sobre ele e podia sentir suas mãos em todas as partes do meu corpo, me pressionando com força. Ele puxou meu cabelo para trás, me forçando uma pausa no que eu estava fazendo e começou a deslizar sua língua pelo meu pescoço e pelo meu peito. 

Ele começou a beijar e sugar meus seios, me fazendo estremecer por dentro. Assim que ele me soltou eu retomei o que fazia e podia senti-lo inteiro dentro de mim. Ele já estava gemendo alto, ofegante e sentia suas pernas se contraindo.

-Vem Mike, eu quero gozar com a sua boca.

Aquilo foi quase que instantâneo, ele teve um orgasmo quase que no mesmo momento em que eu terminei de falar. 

Ele me colocou na borda externa da banheira e foi afastando minhas pernas lentamente com suas mãos. Seus olhos estavam em mim e o jeito que ele me olhava me fazia deseja-lo ainda mais.

Ele deslizou sua língua entre as minhas pernas lentamente e sucessivamente, eu me contorcia a cada toque e ele segurava firme minhas coxas para que eu ficasse na posição que ele queria. Repentinamente senti seus lábios e sua língua me sugando. Michael fazia aquilo com um perfeição, que me levava ao orgasmo em poucos minutos. Meu corpo tremia por inteiro enquanto eu gozava.

-Vem para cá baby. Vai ficar com frio aí.

Eu voltei para a banheira e me reclinei sobre ele. Michael me abraçou e ficamos ali aproveitando a presença um do outro em silencio por alguns instantes.

-Vamos nos arrumar baby? Quero te levar para casa.

-Vamos Mike. Mas posso pegar um táxi… não quero que se atrase por minha causa.

-De jeito nenhum. Vou te levar em casa. Quero ficar com você o máximo que eu puder.

-Adorei… Não vou desgrudar de você então.

Nos arrumamos, coloquei o casaco com capuz e ele também. Organizamos tudo para sairmos e depois do “OK" dos seguranças dele descemos até a garagem no subsolo do hotel para entrarmos no carro.

Fomos em um carro com Chris e os seguranças em um outro carro atrás. Conversamos muito no caminho sobre a vida dele nos EUA e a minha em Paris, sobre minha possível volta e uma possível nova visita dele.

-Eu ainda passo na frente da sua casa em LA… todas as semanas. Às vezes penso que se eu bater na porta, vou ver você abrir…

-Pretendo estar lá para abrir… Mas enquanto isso não acontece… você agora sabe onde estou, em qual porta bater com a certeza de me encontrar.

-Fiquei feliz em saber que você quer voltar para casa. Aliviado em saber que seus sentimentos não mudaram, porque não deixei de pensar em você um só dia.

-Eu queria voltar antes mesmo de partir baby. Acredite em mim… estou esperando uma oportunidade para voltar. Eu também estou aliviada em saber que não perdi seu amor, que agora você pode me encontrar quando puder.

-Não tenha dúvidas de que eu vou te procurar caso você demore. Só a certeza de que você ainda é minha, valeu todo meu esforço para vir para cá.

Quando estávamos na rua da minha casa os seguranças estacionaram na esquina e Chris seguiu para minha casa.

-Chegamos Mike. Obrigada por me trazer em casa. Espero poder te ver logo.

-Vai ver baby. Te amo muito.

-Eu também te amo. Você está para sempre no meu coração. Boa viagem e me liga quando chegar.

-Claro que ligo. Se cuida. Te espero em casa.

Nos beijamos e desci do carro. Esperei que seu carro se afastasse e vi minha caixa de correio. Michael havia escrito nela na noite anterior.

“Baby, you will always give me butterflies inside.
I love you from the bottom of my heart…  and I miss you every single day
See you soon.
With love…Yours…”

Naquele instante tive a certeza de que quando voltasse para os EUA, teria que levar aquela caixa de correio comigo.

Entrei em casa, coloquei um pijama e fui me deitar. Eu estava tão completamente feliz por tê-lo visto mais uma vez, por ter a certeza de que ele ainda me amava e me desejava como antes que quase não podia pensar em mais nada.

Eu tinha a certeza de que voltaria para os EUA na primeira oportunidade que eu tivesse e que ainda que isso não acontecesse tão rapidamente quanto eu gostaria, sabia que ele poderia bater na minha porta sem aviso. Foi assim desde o começo e eu não queria que nada mudasse,  a não ser a da distância que agora nos separava.

Nosso amor era assim… livre, sem cobranças, sem pressão, sem compromisso. Mas era intenso, profundo, verdadeiro, sincero, inesquecível e eterno, assim como Michael… o ser humano mais incrível, inteligente, perspicaz, cheio de amor e intenso que já tive o prazer de conhecer. 

4 comentários:

  1. por favor continue ,desde junho que eu estou esperando novos posters e ate agora nenhum...essa e a melhor fanfic que eu ja li em toda minha minha...adoro, a imaginaçao do criador dessa fanfic ,sou muiiito fà desta fanfic,nao paro de falar nela

    ResponderExcluir
  2. eu perdi meu celular,estou usando o celula do meu pai pra ler essa fanfic maravilhosa

    ResponderExcluir
  3. meu nome e Beatriz,e sou muiiiiito fã do MICHAEL JACKSON

    ResponderExcluir

Butterflies - Capítulo 30

Quando estávamos próximos ao hotel em que Michael estava hospedado, ele me deu um casaco grande, preto e com capuz para que eu ves...